fotografia

A história da fotografia

Fotografia, do grego phosgraphein, significa literalmente “marcar a luz”, “registrar a luz” ou “desenhar na luz”.
A primeira fotografia foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, porém o desenvolvimento desta arte não pode ser atribuído apenas a uma pessoa, pois ela foi sendo aprimorada durante o tempo, com diversos estudos e descobertas para que, somadas, se tornem a fotografia que conhecemos hoje.

Em 1725, Johann Henrich Schulze, professor de medicina na Universidade de Aldorf, na Alemanha, conseguiu uma projeção e uma imagem com uma duração de tempo maior, e descobriu que a presença da luz provocava a mudança na duração do tempo da imagem.
Niepce e Louis-Jacques Mandé Daguerre iniciaram suas pesquisas em 1829. Dez anos depois, foi lançado o processo chamado Daguerreótipo. Consistia numa placa de ouro e prata, exposta em vapores de iodo; desta maneira, formava uma camada de iodeto de prata sobre si.
Quando numa câmara escura, é exposta à luz; a placa era revelada em vapor de mercúrio aquecido e este aderia onde havia a incidência da luz mostrando as imagens. Estas eram fixadas por uma solução de tiossulfato de sódio.
O Daguerreótipo não permitia cópias; apesar disso, o sistema de Daguerre se difundiu. William Henry Fox Talbot lançou, em 1841, o calótipo, processo mais eficiente de fixar imagens. O papel impregnado de iodeto de prata era exposto à luz numa câmara escura e a imagem era revelada com ácido gálico e fixada com tiossulfato de sódio, resultando num negativo, que era impregnado de óleo até tornar-se transparente.
O positivo se fazia por contato com papel sensibilizado, processo utilizado até os dias de hoje. O calótipo foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia utilizado para reprodução de fotografias em revistas e jornais.
No ano de 1851, Frederick Scott Archer inventou a emulsão de colódio úmida. Era uma solução de piroxilina em éter e álcool. Adicionava um iodeto solúvel, com certa quantidade de brometo e cobria uma placa de vidro com o preparado. Na câmara escura, o colódio iodizado, imerso em banho de prata, formava iodeto de prata moderna; o Daguerreótipo conduziria à fotogravura, processo com excesso de nitrato. Ainda úmida, a placa era exposta à luz na câmara, revelada por imersão em pirogalol com ácido acético e fixada com tiossulfato de sódio.
Em 1864, o processo foi aperfeiçoado e passou-se a produzir uma emulsão seca de brometo de prata em colódio.
Em 1871, Richard Leach Maddox fabricou as primeiras placas secas com gelatina em lugar de colódio.
Aliando à tecnologia da emulsão com brometo de prata com a rapidez de sensibilidade já existente na suspensão com gelatina e a transparência do vidro, Eastman substituiu esta última por uma base flexível, igualmente transparente, de nitrocelulose, e emulsionou o primeiro filme em rolo da história.

Podendo então enrolar o filme, poderia obter várias chapas em um único rolo, e construiu uma pequena câmara para utilizar o filme em rolo, que ele chamou de “Câmara KODAK”. Lançada comercialmente em 1888, reza a lenda que o nome veio de uma onomatopéia, o barulho que a câmara fazia ao disparar o obturador, e o sucesso do invento tornou todos os processos anteriores completamente obsoletos.
Na entrada do ano de 1900 a fotografia já tinha todos os quesitos necessários para o registro de imagens com altíssima qualidade.
Em 1924, foi criada a lendária Leica, uma câmera extremamente compacta, com velocidade fixa em 1/40 seg. e de mecânica simples e impecável. Já em 1930, a Leica era tão popular que o formato 35 mm começou a ser progressivamente preferido para o uso amador, estourando após a Segunda Guerra Mundial.

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